quinta-feira, 20 de novembro de 2014

NÚMERO SETE

O NÚMERO SETE


O Número sete é o número sagrado da cronologia divina. Nos atos de Deus, na relação de sua Onipotência, na sua inspiração, no culto divino por ele ensinado aos homens e nas relações mútuas dos filhos de Deus, o número sete aparece como o número sagrado. Nisto encaramos o número sete como o número de Deus e o número da perfeição.
O número sete foi posto em evidência bem no começo da história do mundo. Este número foi fundamento da criação, colocado por Deus, como comprovante de que o mundo é uma obra Sua e é Sua propriedade. O Gênesis revela que a criação do mundo compreendeu sete dias e que estes determinaram a semana original comprobatória da perfeição das obras de Deus. E foi também nesta primitiva ocasião que Deus salientou ainda de maneira evidente e especial a importância do número sete, abençoando e santificando o sétimo dia da semana (Gen. 2:1-3).
Depois da criação, salientou Deus ainda a importância do número sete no caso de Caim, em que ele declara que, “qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado” (Gen. 4:15).
Na revelação de Deus ao homem encontramos o número sete como o número revelador duma sequência perfeita. Vejam-se os sonhos de Faraó das “sete vacas feias”, das “sete espigas cheias e boas” e das “sete espigas miúdas, queimadas” e como estes sonhos aludem cada um a um acontecimento total. Também no caso da humilhação do rei Nabucodonosor por um período determinado, manifesto a ele num sonho, o número sete surge para expressar o tempo de sua humilhação até que se submetesse a Deus (Dan. 4:1-37).
As revelações contidas no Apocalipse estão repletas do número sete, indicando inteireza em suas várias cadeias proféticas. Note-se: Sete castiçais, sete igrejas, sete selos, sete estrelas, sete trombetas, sete cabeças do dragão, sete cabeças da besta, sete pragas, sete lâmpadas de fogo, sete pontas, sete olhos, sete trovões, sete Espíritos de Deus.
O antigo santuário de Israel, centro do culto divino e do plano da salvação, estava repleto do número sete. Na sua construção foram empregadas 48 tábuas e 15 varais de madeira, num total de 63, número que é divisível por sete. Continha sete jogos de cortinas como coberta e véus. As cortinhas que formavam a cerca do pátio eram sustidas por 56 colunas, número que é divisível por sete. O seu mobiliário constava de sete móveis: O altar das ofertas, a pia, a mesa dos pães, o castiçal como sete lâmpadas, o altar do incenso a arca e o incensário.
Era notável a evidência do número sete na sagração dos sacerdotes oficiantes do santuário. A sagração durava sete dias. E nestes sete dias eram oferecidos sete novilhos e sete cordeiros, um cada manhã, e mais outros sete cordeiro, um cada tarde (Exo. 29:35-37). Sete eram também as vestes do sumo sacerdote (Lev. 8:6-9). Doze pedras havia no peitoral e duas nos ombros do sumo sacerdote, perfazendo um total de 14, que é divisível por sete.
O ritual do santuário estava igualmente impregnado do número sete. Na consagração do santuário, cada um dos príncipes das 12 tribos trouxeram 21 animais para sacrifício, número que é divisível por sete (Num. 7:1-89). Os sacrifícios de cada uma das festas anuais eram divisíveis por sete (Num. 28:11- 29:34). Cada festa era celebrada por sete dias. Por sete dias deveriam comer pães asmos (Exo. 12:15,19). E o sangue dos sacrifícios pelo pecado era espargido sete vezes perante o Senhor diante do véu (Lev. 4:6).  Diante, pois, da evidência do número sete no culto divino do santuário de Deus, constatamos sobejamente que este número é verdadeiramente o número sagrado de Deus em todo o seu trato para com seus filhos.
Algumas evidências mais sobre o número sete. Nas leis sobre saúde, ditadas por Deus a Moisés, o número sete tem constante referência (Lev. 12-15). Naaman sete vezes devia mergulhar-se no Jordão para curar-se da lepra (II Reis 5:10-14). As palavras de Deus são como que refinadas sete vezes (Salmos 12:6). Sete são as colunas da sabedoria (Prov. 9:1). Na nova terra o sol e a lua brilharão sete vezes mais (Isa. 30:26). O cativeiro babilônico durou 70 anos e 70 semanas proféticas foram dadas aos judeus como último prazo de graça (Dan. 9:2,24). Um irmão deve perdoar o outro irmão 70 vezes 7 (Mat. 18:22). Jericó foi rodeada 7 dias e 7 vezes no sétimo dia (Josue 6:1-4). Passados sete dias de idade o primogênito devia ser consagrado ao Senhor (Exo. 22:29-30). O sétimo ano era o ano da remissão (Det. 15:1-9).
Os servos de Deus da antiguidade criam na santidade do número sete. A Noé ordenou Deus entrar na arca e só depois de sete dias vieram as águas (Gen. 7:4). Sete casais de animais limpos devia ele recolher na arca, e ele mesmo enviou a pomba fora da arca depois de passados sete dias de tê-la enviado a primeira vez (Gen. 7:2-3, 8:10). Abraão tomou sete cordeiros como testemunho entre ele e Abimeleque (Gen. 21:29-30). Jacó serviu a Labão duas vezes sete anos por suas mulheres (Gen. 29:18,20,27). Elias ordena a seu moço olhar sete vezes aos lados do mar até avistar vestígios de chuva (I Reis 18:43-44). Balaão ordena a Balaque edificar sete altares e preparar sete bezerros e sete carneiros (Num. 23:1).
Na oração sacerdotal de Cristo, conforme o evangelista João (Cap. 17), têm-se por sete vezes os dons de Cristo àqueles que o Pai Lhe deu: vida eterna (v. 2); o nome do Pai (vs. 6 e 26); as palavras do Pai (vs. 8 e 14); Sua própria alegria (v. 13); e Sua própria glória (v. 22). Por sete vezes falou dos cristãos dizendo que lhes foram dados pelo Pai (vs. 2, 6 (duas vezes), 9,11,12,24).
Sete são as cores do arco-íris, emblema da graça de Deus. Sete são as petições do Pai Nosso. Sete são as palavras da oração do publicado. Sete são as notas músicais. Sete são as grandes divisões dos seres da criação: Aquáticos e anfíbios, aves, insetos, molúsculos, répteis, quadrúpedes e quadrúmanos e o homem. Sete são as espécies de nuvens: Nevoeiro, stratus, stratucúmulus, cúmulus, nimbo, cirrus e cirrocúmulus. Sete são as maneiras de morrer: Velhice, enfermidade, desastre, homicídio, suicídio, fome e sede. Sete são as maneiras de destruição causadas pela bomba atômica: Relâmpago ou luz, trovão, pressão, calor, incêndios, desabamento e rádio atividade.


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