quinta-feira, 20 de novembro de 2014

o repouso do sétimo dia

O CALENDÁRIO E O SICLO SEMANAL


O calendário é o sistema de computar o tempo decorrido. Duas espécies de calendários são conhecidas: O solar e o lunar. O primeiro diz respeito ao tempo em que a terra gasta em sua rota para dar uma inteira volta em torno do sol. O segundo está ligado às revoluções da lua em torno da terra.
Nosso atual calendário veio por intermédio de Babilônia, Palestina e Roma. A tradição diz que Rômulo o primeiro rei de Roma, dividiu o ano em dez meses, seis de 30 dias e quatro de 31 dias, num total de 304 dias, aliás, 50 dias menos que o ano lunar e 61 menos que o solar. Numa Pompílio, o segundo rei romano, acrescentou dois meses ao ano - januaris e februaris, perfazendo um total de 354 dias ou o ano lunar. Cada dois anos intercalavam um mês, alternadamente, de 22 e 23 dias.
Alguns séculos mais tarde, Júlio César, reconhecendo as deficiências desse calendário e aconselhado pelo astrônomo Sosígenes de Alexandria, realizou uma reforma no calendário. Sosígenes chegara à conclusão de que o calendário apontava um atraso, no computo do tempo, de 80 dias. Diante disso, Júlio César, por meio de um decreto, pôs 445 dias no ano 46 A. C. e adotou o ano civil de 365 dias e um quarto, sendo que de quatro em quatro anos o ano teria 366 dias – a ano bissexto. Mas, o calendário com a reforma de Júlio César, aumentava o ano solar em 11 minutos e 14,5 segundos. Esta pequena diferença acumulou-se durante os séculos perfazendo dias. Em 1582, a diferença alcançava já 10 dias a mais no cômputo do tempo. O primeiro dia da primavera desse ano foi constatado em Roma a 11 de março em vez de 21. Nesse ano o papa Gregório XIII publicou uma Bula, subtraindo dez dias do calendário, fazendo com que a sexta-feira, dia 5 de outubro, fosse datada de 15 do mesmo mês, “e que no fim de cada século se suprimisse o ano bissexto, a não ser que fosse divisível por 400, como o foi o 1.600. Tal reforma reduziu o erro anual apenas a 26 segundos, erro que ficará corrigido mediante a adição de um dia a determinado o ano, aí por  4900 da era cristã” (Folha da Tarde, Porto Alegre, 18 de março de 1950).

Outubro / 1582
  Dom.
 Seg.
  Ter.
 Quar.
Quin.
 Sex.
 Sáb.

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Foi esta a última reforma efetuada no calendário.
A semana não está propriamente afeta ao calendário. Não existe na natureza coisa alguma que sugira o agrupamento dos sete dias da semana. Nenhum corpo celeste circunvolui a terra, ou o sol, ou a lua, ou as estrelas ou outro qualquer astro em sete dias. O siclo semanal, pois, jamais foi quebrado. Seu original permanece até nossos dias. Quando a reforma Gregoriana do calendário foi efetuada, “foram feitas todas as propostas imaginárias; só uma idéia não foi jamais apresentada, a saber: o abandono da semana de sete dias” (Catholic Encyclopedia IX, art. Lilio, pag. 251). Testemunhos dos mais eminentes astrônomos atestam que o ciclo semanal jamais sofreu qualquer alteração embora tenham havido tentativas neste sentido.
O astrônomo Laplace afirma que “desde a mais remota antiguidade onde se perde sua origem, a semana prossegue sem interrupção através dos séculos, aparecendo nos calendários sucessivos dos diferentes povos”. “Ela é, talvez, o mais antigo e incontrovertido monumento indicador dos conhecimentos humanos. Parece indicar uma fonte comum de onde se generalizou” (L’Exposition Du Sistème Du Monde, Vol. I, 35-36, Paris 1836).
“A semana de sete dias tem estado em uso sempre desde a Dispensação Mosaica, e não temos razão para supor que quaisquer irregularidades tenham existido na sucessão das semanas e seus dias desde aquele tempo até o presente” (Diretor W. E. Campbell, Lick Observatory).
“Quando a proposta do novo calendário foi, não faz muito, apresentada ao Congresso Norte-Americano, “desenvolveu-se oposição, e uma audiência prolongada se realizou, e muitos eruditos foram convocados. Vez após vez foi feita a pergunta: ‘Qualquer das mudanças dos calendários prévios afetaram a continuidade da presente sequência dos dias da semana?’ Cada um de todos estes sábios responderam: ‘Não’” (Signs of the Times).
Uma figura notável no mundo da ciência, Emile Picard, secretário permanente da Academia de Ciências, da França, e presidente do Escritório das Longitudes, conforme um relatório da Liga das Nações referente à mudança do calendário, na página 51, diz: “Um dos pontos essenciais é o da continuidade da semana. A maioria dos membros do Escritório das Longitudes chegou a conclusão de que a reforma do calendário não deve interferir com a continuidade. Consideraram que seria muito inconveniente interromper um ciclo que tem existido através de tantos séculos”. No mesmo relatório, á página 74, o mais eminente astrônomo de Portugal, Frederico Oton, diretor do observatório astronômico de Lisboa, diz: “Seria muito imprudente interromper, mediante dias complementares, a continuidade absoluta das semanas – a garantia única, passada, presente e futura, de um contrôle eficiente dos fatos cronológicos”.
A observância da semana pelos judeus, por mais de 35 séculos, é um testamento irrefragável de sua inalterável continuidade.
Estes notáveis testemunhos comprovam, que a semana atual é a mesma original da criação. Embora o antigo Egito tentasse um calendário com 5 dias “zero”, a França revolucionária um também com 5 dias “zero” e mais uma semana de 10 dias e a Rússia uma semana de cinco dias de trabalho, contudo a semana original de sete dias voltou sempre a tomar o seu lugar nestes países.
Ao ser dada no monte Sinai a lei de Deus, escrita em duas tábuas de pedra, o mandamento do repouso do sétimo dia testificou de que, até ali, 2500 anos da criação, a semana não se tinha alterado em nada. Passados mais 1500 anos, ou seja 4.000 anos da criação, Jesus Cristo, o Autor da própria semana, atestou, em atestar o repouso do sétimo dia como o repouso estabelecido na criação, que a semana era  a mesma do Éden de Adão. De Cristo aos nossos dias, como afirmam os testemunhos insuspeitos citados, não houve nenhuma mudança mundial do calendário que alterasse o ciclo semanal, a não ser na França e Rússia, o que durou pouco tempo. Nossa atual semana, pois, com sua atual sequência de sete dias que a compõem, é a mesma semana estabelecida pelo Criador para o homem.
O propósito deste assunto sobre o calendário é desfazer o erro de alguns cristãos que, para se julgarem isentos da obrigação de observarem o sábado do sétimo dia como repouso de Deus, dizem que o calendário foi mudado e por conseqüência não se pode saber se o sábado de hoje é o mesmo da criação. São os seus preconceitos contra a divina instituição do sábado que os levam a lançar mão de todo o subterfúgio para rejeitar o dia que Deus instituiu como repouso semanal e memorial de Seu poder criador. Neste mundo de Deus entendem eles poder fazer o que bem lhes pareça em desatenção ao verdadeiro Senhor do mundo. Acham que podem viver na terra opondo-se às leis do Criador.
Todavia, a história bíblica e a secular unem-se para comprovar que a inalterabilidade da semana através de todos os tempos, equivale a demonstrar a inalterabilidade do dia semanal de repouso edênico que ela contém.

Aqueles que invocam uma pretensa mudança do ciclo semanal com o calendário, com o propósito de por de lado o santo repouso de Deus, usam de deslealdade não só para com as Sagradas Escrituras como também para com os fatos históricos no que respeita ao calendário e á semana original da criação. 

Ave Maria

Ave Maria


AVE é uma expressão de saudação da língua latina. O latim era a língua falada no antigo império romano e nos países colonizados pelos romanos. Todos tinham que adorar ao Imperador romano com a expressão "AVE CESAR!" (significa SALVE CESAR) Os imperadores romanos tinham a convicção de que eram "deuses" e exigiam ao povo que os adorassem como tal. E por causa desta concepção que se tinha em relação aos imperadores romanos, o povo saudava "Ave César" como uma forma de culto á sua pessoa, o que depois mais tarde durante o final do IV século d.c acabou por influenciar o Catolicismo na idolatria a Maria.

SAGRADAS ESCRITURAS

O CÂNON DAS SAGRADAS ESCRITURAS

A palavra Canon significa “uma lei ou regra em geral. Os livros das Sagradas Escrituras, de um modo geral, são chamados o sagrado Cânon ou regra comum da moral e dos devedores religiosos, dada pela inspiração” (Dicionário de Webster).
O cânon do Velho Testamento, como comprovado por Cristo, dividia-se em três partes: A lei de Moisés, os Profetas e os Salmos (Luc. 24:44). A lei de Moisés compreende os cinco primeiros livros do Velho Testamento; os Profetas são todos os escritos advindos através de mensageiros guiados e inspirados por Deus, cujos escritos trazem os seus nomes. Os Salmos são os agiógrafos ou Ketubim. O cânon destas três divisões do Velho Testamento, contendo 39 livros, foi agrupado pelos judeus, até os dias de Cristo, como segue:


Genesis



Êxodo


 (Torah)
Levítico



Números



Deuteronômio





Josué



A
Juízes




I e II Samuel




I e II Reis










Isaías



( I )
Jeremias




Ezequiel









Oséias

II -


Joel




Amós


B

Naum




Sofonias



( II )
Zacarias




Obadias




Jonas




Miquéias




Habacuque




Ageu




Malaquias




Salmos




Provérbios








Cantares



Hagiógrafos
Rute


III -
ou
Lamentações



Kotubim
Eclesiastes




Ester




Daniel




Esdras (incluso Neemias)




Crônicas (combinadas)



É da mais alta importância notarmos que apenas estes livros eram reconhecidos pelos Judeus como enfeixando o sagrado cânon do Velho Testamento, até aos dias de Cristo e que Jesus mesmo não reconheceu outros. O cânon do Novo Testamento compreende todos os livros como conhecemos hoje.

OS LIVROS APÓCRIFOS

Os livros denominados “apócrifos”, encontrados na Bíblia chamada Vulgata, edição católica, não pertencem ao sagrado cânon dos hebreus donde nos vem a Bíblia. Para que pudessem pertencer ao divino cânon, urgia que fossem inspirados, como os outros o foram, através de homens chamados por Deus e designados por Seu Espírito. O termo “apócrifo” já por si significa – não autêntico – não indicando por isso mesmo inspiração.
Os livros apócrifos foram incluídos na Septuaginta, e dela levados para a antiga Versão Latina, à Vulgata e à Versão de Douay. Estes livros são sete: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico , Profecia de Baruque,  I Macabeus, II Macabeus e mais as adições aos livros de Ester e de Daniel.
Os sete livro apócrifos contidos na Vulgata apresentam-se sem autor, o que não seria o caso se fossem inspirados do céu. Também a leitura deles indica não terem sido inspirados, havendo até porções que contradizem as mensagens dos livros autênticos e inspirados. Os judeus os rejeitaram e não os inseriram no cânon sagrado. É digno de menção que nenhum dos profetas verdadeiros fizeram qualquer menção dos livros apócrifos. Cristo jamais se referiu a eles, e os apóstolos e a igreja apostólica os desconheceram totalmente.
Justino, o mártir, Origenes, Jerônimo e S. Agostinho aprovaram o cânon judaico sem os apócrifos. Wiclife afirmou não terem “autoridade de credo” e Lutero declarou “ não serem iguais as Escrituras”.
A Assembleia de Teólogos de Westminster em 1643, excluiu os livros apócrifos. Em 1643, o Dr. Lightfoot, na Câmara dos Comuns, referiu-se aos “desprezíveis apócrifos”, como “remendos de invenção humana”.
Além de tudo, falta nos apócrifos o elemento profético. Josefo sustém (Ap. 1:8) que o ensino exato, fiel e preciso dos profetas foi interrompido depois do fecho do V. Testamento. Desde Malaquias (cêrca de 400 a.C) até João Batista, nenhum profeta foi levantado por Deus. O próprio primeiro livro dos Macabeus fala na ausência de profetas ( I Macabeus 4:46). E notem-se certos maus ensinos dos livros apócrifos:
Tobias 6;8-8, autoriza o charlatanismo; II Macabeus 12:44-45. Recomenda ofertas e orações pelos pecados dos mortos, Judite 9:9 -10, especialmente, propugna e justifica o engano; Sabedoria 8:19-20, ensina a reencarnação. E há outras contraditórias declarações. O valor dos apócrifos, portanto, como fonte de verdade e edificação espiritual, é nulo, e devem ser rejeitados como nocivos à fé e aos costumes do são cristianismo.



O DOMINGO

O CULTO DO SOL E A ORIGEM DO DOMINGO

De todos os cultos que o homem tem criado independente de Deus, o culto do sol a todos sobrepuja por sua inferioridade e degradação. Criam os antigos que sol era a maior força da natureza, a causa de toda a fecundidade. A procriação, diziam, era a maior das virtudes manifestas do poder do sol. Daí a poligamia e a prostituição encherem a terra em homenagem ao deus sol. Sacrifícios humanos faziam também parte do culto solar.
Toda a terra estava impregnada do culto do sol. Personagens havia com nomes que os relacionavam com o culto do sol. Por exemplo: Rameses - Filho do sol. Benhadad – Filho do sol. Sargon – Príncipe do sol. Mitridates – concedido ao sol, Belshazar – príncipe de Bel, sol. Nabucodonosor – Nebo protege a minha coroa (Nebo era um nome do deus sol em Babilônia). E o dia 25 de dezembro era o dia do aniversário do sol.
O culto do sol penetrou desastrosamente na antiga nação israelita. E os textos aqui apontados dizem bastante do manifesto desagrado de Deus para com um tal culto que era: Falso, pagão, político, idólatra, sanguinário, imoral e abominável (Num. 25:1-9, II Reis 10:18-28, Juizes 10:6, Ezq. 8:13-16).
A infelicidade de Israel no que respeita a lei de Deus em face do culto do sol, era manifesta. Lemos em Ezequiel: “Porque rejeitaram os meus juízos, e não andaram nos meus estatutos, e profanaram os meus sábados; porque o seu coração andava após os seus ídolos” (Ezq. 20:16).
Note-se que, por causa do culto idolátrico do sol, Israel rejeitou o repouso do sábado. Disto vemos que o culto do sol tinha outro dia de repouso que não era o sábado. E isto podemos constatar através dos nomes dados pelo paganismo do culto do sol aos dias da semana:

Primeiro dia --------------   Dia do sol
Segundo dia -------------   Dia da Lua
Terceiro dia --------------   Dia de Marte
Quarto dia ----------------   Dia de Mercúrio
Quinto dia ----------------   Dia de Júpiter
Sexto dia -----------------    Dia de Vênus
Sétimo dia ----------------   Dia de Saturno

Diante da semana pagã, é muito claro que o primeiro dia da semana – o dia do sol – era considerado como dia de repouso semanal pelo paganismo. E hoje, em inúmeros idiomas, e primeiro dia da semana – domingo – quer simplesmente dizer – dia do sol. Em inglês, alemão, dinamarquês, norueguês, holandês, seuco, japonês, latim – o primeiro dia da semana denomina-se “dia do sol”. Isto é prova evidente da origem pagã do descanso do domingo.
Além desta prova história da semana pagã, temos outra não menos concludente, que é a do imperador Constantino, o grande, que, no ano 321, estabeleceu obrigatoriamente o repouso do dia do sol no império, tanto para os pagãos como para os cristãos. Sua lei foi expressa nos seguintes termos:
“No venerável dia do sol, os magistrados e o povo residente nas cidades descansem, e fechem-se todas os oficinas. Entretanto no campo, as pessoas que se ocupam da agricultura podem livre e legalmente continuar em suas ocupações; pois muitas vezes acontece que um outro dia não seria tão apropriado para semear ou plantar  vinhas; para que não aconteça que, negligenciando o momento oportuno para tais operações, se perca a munificência celeste” (Dada no dia 7 de Março, Crispo e Constantino sendo cônsules pela segunda vez – Código de Justiniano, Lib. 3, tit. 12,3; citado na História da Igreja Cristã, edic. de sete vol. Felipe Schaff, D. D. vol. 3, pag. 380).
A lei de Constantino, obrigando o repouso semanal do “Venerável dia do sol”, foi verdadeiramente fundada no desejo dos apóstatas por estabelecerem o dia de repouso do paganismo em represália ao de Deus. Os testemunhos históricos, seguintes, não podem ser contraditados:
“São Justino (Mártir do 2º o século) dá as razões da instituição do domingo (Apolog. 2 c. 25 – Anglo-American Encyclopedia) e refere como se celebrava. O dia do sol – (domingo)’, disse, ‘todos os que habitam na cidade ou no campo se reúnem em um mesmo lugar; lêm-se os escritos dos Apóstolos e dos profetas enquanto o permite a hora” (Enciclopédia e Dicionário Hispano-Americano, art. Domingo).
“... Tertuliano (apolog., c.16; ed. Nat. I 13) vê-se forçado a desmentir o erro daqueles que tomavam o sol como o deus dos cristão, porque estes celebravam o domingo, que era, para os pagãos, dia dedicada ao sol, não faltavam inscrições nas quais se comprova que os cristãos chamavam ao domingo dia do sol para dar-se a entender aos pagãos: Hemera Helioy (Inscrip. em Le Blant, t. 1., p.355) (Enciclopédia Universal Ilustrada, art. Domingo).    
A desculpa dos cristãos apóstatas em rejeitar o sábado, era, diziam, por quererem romper com tudo quanto julgavam ser de origem judaica. Porventura ignorariam eles que o sábado veio do jardim do Éden, 3000 anos antes da existência de um só judeu? Notemos o que escrevera, Eusébio, bispo de Cesaréia, e contemporâneo de Constantino: “Tudo que era de obrigação do dia de sábado, nós o transferimos para o dia do Senhor, que é propriamente ( o dia ) mais nosso, como o mais elevado que é em categoria e mais digno de honra do que o sábado judaico” (O Sábado, G. Stein Filho, 108).  
Depois de Constantino, que se havia inspirado na igreja da capital do império, para decretar sua lei dominical-solar, a igreja de Roma procurou, por uma série de decretos férreos, estabelecer firmemente o descanso do “dia do sol” - o domingo. Foi a igreja que deu ao primeiro dia da semana e dia do sol, o nome de “domingo”. O que segue logo são documentos da igreja de Roma defendendo a mudança do repouso do sétimo dia para o primeiro da semana como um ato exclusivamente seu, independente das Sagradas Escrituras.
No Catecismo do Adeto da Doutrina Cátolica, lemos: “Observamos o domingo em vez do sábado, porque a igreja Católica no concílio de Laodicéia em 364 A.D., transferiu a solenidade do sábado para o domingo”.
Em 589 o Sínodo de Narbone decretava decisivamente em favor do domingo, o seguinte: “É proibido, tanto a livres como servis, a godos, romanos, sírios, como a gregos e judeus,- executar qualquer espécie de trabalho no dia do domingo. Se alguém ousar proceder em contrário, pagará, se for livre, seis solídeos ao magistrado; se for escravo, receberá cem bastonadas” (Mansi, tomo IX, 214 – O Sábado, G. Stein Filho, 111). Daí em diante a igreja católica continuou com seus decretos e os reis em nome dela, em favor do domingo, até o seu estabelecimento definitivo em substituição ao sábado de Deus.
No Doctrinal Catechisn, uma obra inglesa, pag. 101, lê-se: “Perg. –Tendes um outro meio qualquer de provar que a igreja tem poder para instituir dias de festa? – Resp. – se não tivesse, não poderia ter efetuado aquilo em que  todos os religionistas convêm com ela, isto é, não poderia ter substituído a observância do domingo, o primeiro dia as semana, à do sábado do sétimo dia, mudança para a qual não existe nenhuma autoridade escriturística”.
O Dr. Eck em Eridion (1533) pag. 78, diz: “As escrituras Sagradas doutrinam: ‘Lembra-te do dia do sábado para o santificar; seis dias trabalharás, e fará toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus, etc’. A igreja porém, transferiu a observância do sábado para o domingo por sua própria autoridade, independente das Escrituras”.
A imprensa, órgão católico de Sydney, Austrália, de 25 de agosto de 1900, escreveu: “O domingo é uma instituição católica e seus direitos à observância só se podem defender dentro dos princípios católicos. Do princípio ao fim das Escrituras não se encontra uma única passagem que justifique a transparência do culto público semanal do último dia da semana para o primeiro”.
No “Espelho Católico”, órgão oficial do cardeal Gibbons, nos Estados Unidos, N° 23 de setembro de 1893, lê-se: “A igreja católica mais de 1.000 anos antes da existência de um só protestante, em virtude de sua divina missão, mudou o dia de repouso do sábado para o domingo”. “O mundo protestante ao nascer (na reforma do século dezesseis) encontrou o dia de sábado cristão (domingo) demasiado enraizado para se opor à sua existência; viu-se, portanto, na necessidade de aquiescer com a mudança, o que implicava no reconhecimento do direito da igreja de mudar o dia, mais de trezentos anos depois. O sábado cristão (domingo) é, pois, até hoje, reconhecido rebento da igreja católica como esposa do Espírito Santo, sem uma palavra de contestação da parte do mundo protestante.
Em Ataque Protestante Pág. 81, diz o padre Júlio Maria: “Nós católicos romanos, guardamos o domingo, em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe de nossa igreja, que preceituou tal ordem do sábado ser do Antigo Testamento, e não obrigar mais no Novo Testamento”.
Numa carta escrita em novembro de 1895 o Sr H. F. Thomas, chanceler do cardial Gibbons, respondendo a um inquérito feito a respeito da afirmação que a igreja faz de ter mudado o sábado, disse: “Naturalmente, a igreja católica afirma que a mudança do sábado é um ato totalmente seu... e que este ato é o sinal de sua autoridade nas coisas religiosas.
Continuar a citar argumentos católicos comprobatórios de que a igreja romana é a responsável pela mudança do repouso do sábado para o “dia do sol”, o domingo, seria ir ainda muito longe.
O próprio protestantismo confessa que o domingo, procede do paganismo através da igreja católica. Os argumentos protestantes que seguem são concludentes:
O Rev. T. H. Morer, da igreja Episcopal em seu livro “Seis Diálogos Sobre o Dia do Senhor” diz: “Não se pode negar que tomamos o nome deste dia emprestado aos antigos gregos e romanos, e concordamos em que os antigos egípcios adoravam o sol, e como uma perdurável lembrança de sua veneração, consagraram-lhe esse dia. E vemos que, pela influência de seu exemplo, outras nações e entre elas os próprios judeus, prestavam-lhe homenagem” “De maneira que, sendo o dia do sol o dia em que os gentios adoravam solenemente aquele planeta e o chamavam Dies Solis, em parte devido a sua influência particularmente naquele dia, e em parte em respeito ao seu divino corpo, (como eles o concebiam), os cristãos entenderam convenientemente guardar o mesmo dia e o mesmo nome a fim de não parecerem injustamente obstinados e impedirem assim a conversão dos gentios dando motivos a maiores preconceitos que de outra maneira poderiam ser nutridos contra o evangelho” (Seis Diálogos Sobre o Dia do Senhor, pags. 22-23).
O Rev. Edward F. Wiscox, autor do “Manual da igreja Batista”, numa reunião para ministros, em Nova York, disse: “É para mim incompreensível que Jesus, vivendo durantes três anos com os seus discípulos, conversando com eles muitas vezes sobre a questão do sábado, tratando-a nos seus vários aspectos, ressalvando-a das várias interpretações, nunca Se referisse a uma transferência deste dia; mesmo durante os quarenta dias após Sua ressurreição tal coisa não foi indicada. Nem tão pouco, quanto ao que saibamos, o Espírito Santo que fora enviado para lhes fazer lembrar tudo quanto haviam aprendido, tratou desta questão. Nem ainda os apóstolos inspirados, pregando o Evangelho, fundando igrejas, aconselhando e instruindo, discutiram ou abordaram este assunto.
“Além disto, estou bem certo de que o domingo foi posto em uso como dia religioso, bem no princípio da história cristã, pois assim aprendemos dos pais da igreja e de outras fontes. Mas que pena ter vindo ele (domingo) estigmatizado com a marca do paganismo e crismado com o nome do deus sol, quando adotado e sancionado pela apostasia papal, e dado ao protestantismo como um legado sagrado” (Examinador, citado no folheto: “Contra fatos Não Há Argumentos”).
Depois de fazer referência a duas autoridades católicas sobre a questão do domingo, diz um jornal protestante o seguinte: “Ora, isso é o que está de pleno acordo com a verdade bíblica e com a verdade histórica. Honra seja feita às duas autoridades católicas citadas, que neste ponto estão por cima dos sabatistas. Não, a igreja católica tem sobre si grande carga de pecados, quanto à adulteração do cristianismo, mas esse de mudar a guarda do sábado para o domingo, não lhe faz pêso” (Jornal Batista, 9 de abril de 1936).
Se quiséssemos prosseguir indefinidamente, provando que o domingo veio do culto pagão do sol através da apostasia papal, não nos faltariam mais abundantes argumentos católicos e protestantes.
Todavia, o cristianismo, em geral, não diz que guarda o domingo em honra ao antigo culto do “deus do sol”. Simplesmente diz que o guarda em memória da ressurreição de Cristo. Entretanto não encontramos no Novo Testamento nenhum texto que justifique esta pretensão. Os oito textos referentes ao primeiro dia da semana, encontrados nos evangelhos e escritos apostólicos, se estudados com interesse, dir-nos-iam que os apóstolos jamais consideraram esse dia um dia especial e nunca o referiram como “dia do Senhor” ou dia de repouso.
Esta exposição, fundada na Bíblia e na história, é evidência irrefragável de que o sinal da besta-papal, referido no Apocalipse treze, é o domingo – o dia feriado do culto do sol do paganismo.